Sete edis
que compareceram à Câmara de Vereadores na manhã dessa quinta-feira (13), para
a sessão extraordinária convocada pela Prefeitura de São Gonçalo dos Campos,
tiveram a sua entrada proibida ao plenário da casa legislativa. Mesmo com os
corredores cheios de assessores, advogados, jornalistas e sociedade civil, o presidente
da Câmara, o vereador Josué de Oliveira, conhecido como Joca, não permitiu que
os funcionários abrissem as portas.
Na
pauta, à espera da segunda votação, o Projeto de Lei do Executivo nº 003/2023,
que dispõe sobre regulamentação da autorização para abertura de crédito
suplementar para o município, vem gerando desconforto para os edis e prejuízos
para a cidade, como relata o vereador Gilson Cazumbá. “É uma tristeza o que
aconteceu hoje aqui. O plenário não pode estar fechado para o cidadão comum,
principalmente para um vereador. Eu estive no gabinete do presidente e pedi a
ele que autorizasse a abertura do plenário e ele disse que não abriria, mas vamos
tomar as medidas legais sobre essa situação”, disse.
Além
do plenário, outros espaços da Casa Legislativa estavam fechados, como a sala
de reuniões e o mini-plenário, o que segundo os vereadores, é uma atitude que
reforça somente o interesse político do vereador Joca.
Diante
da situação, os vereadores buscaram o Ministério Público para apresentar os
fatos ocorridos e vão entrar com uma representação contra os atos do presidente
da Câmara. Também foram acionados os advogados dos edis, para que eles incluam
em processo já existente, as novas situações ocorridas.
Estiveram
presentes na Câmara os vereadores: Gilson Cazumbá, Gonçalo Raimundo Alves,
Ellon Maldine Alves dos Santos Pedreira, Cláudio Correia de Queiroz, Raimundo
Sérgio de Oliveira Pereira, Jailton Bastos de Cerqueira e Eziel Lopes Ferreira.
Fonte: Assessoria de Comunicação (Ascom)
Prefeitura Municipal de São Gonçalo dos Campos